Hans-Joachim
Marseille foi um ás da aviação alemã que serviu na Luftwaffe durante a
Segunda Guerra Mundial, destacando-se pela bravura nos combates
aéreos durante a campanha militar no Norte da África, onde era conhecido pelos
seus companheiros de esquadrão pelo apelido de "Estrela da
África". Voou num total de 388 missões de combate, tendo nestas abatido
158 aeronaves inimigas.
A
figura reproduzida nas fotos é produzida pela Andrea Miniatures, com excelente
qualidade, mostrando uma pose do ás junto ao um bombardeiro inglês derrubado
por ele, no Norte da África., um Bristol Blenheim.
Feita
em metal, com poucas peças, a figura traz boas marcações que valorizam a
expressão da mesma. Não houve necessidade de cobrir imperfeições com putty.
O
interior do avião foi incrementado com elementos como fios soltos, mostradores
de relógios de controle e os vidros da carlinga feitos à mão. A
figura foi pintada e todos os efeitos foram produzidos com tintas Vallejo.
Marseille foi, entre outros tantos elogios, assim
qualificado pelo General der Jagdflieger Adolf Galland "...o mais
virtuoso, jamais igualado, entre os pilotos de caça da Segunda Guerra Mundial.
Suas façanhas eram consideradas inconcebíveis, até então, e ninguém conseguiu
superá-las mesmo depois da sua morte.
Sua
habilidade de derrubar esquadrilhas inteiras em uma única surtida é a base de
sua legenda, que sustenta seu mito. Marseille é ainda cultuado pela maioria dos
pilotos de caça da Luftwaffe como sendo o melhor entre os melhores, excelente
atirador, piloto acrobático e o qual empregava a melhor tática; a combinação
dessas habilidades deu origem ao mais letal piloto de caça de sua época".
A
habilidade de Marseille não tem paralelo na historia da aviação militar. A
simbiose homem-máquina transformava seu Messerschmitt Bf 109 em um ser único
que parecia ter vida própria. Ele se movia com uma graça e precisão que impedia
qualquer tipo de fuga por parte dos adversários, ou ao menos que pudessem
enfrentá-lo em condições de igualdade.
Em
uma das missões, após ter tentado contato com o inimigo, o esquadrão de Bf
109s de Marseille tomou o rumo de casa. No caminho de volta, o piloto avisa que
tem fumaça entrando em seu cockpit e começa a dificultar sua visibilidade e
respiração. Os demais membros da esquadrilha insistem para que ele
permaneça em seu avião pelo menos por mais alguns minutos pois ainda estavam
sobre o território inimigo. No entanto, a fumaça no interior do cockpit esta agora
insuportável e Marseille é forçado a abandonar o avião.
Sua
última transmissão foi: "Eu tenho que sair agora. Não posso suportar
mais". Marseille então manobra seu Bf 109 a fim de preparar-se para
abandona-lo. Mas o avião entra num mergulho invertido e Marseille então
salta de seu Bf 109 avariado. Lamentavelmente, batendo o lado esquerdo de seu
peito na cauda do avião, morre instantaneamente sem qualquer
possibilidade de abrir seu pára-quedas.
No
local do acidente encontra-se hoje um pequeno monumento em forma de
pirâmide construído em sua homenagem. Na lápide, em alemão, italiano e
árabe está escrito: "Aqui jaz o Cap. Hans-Joachim Marseille. Tombou
INVICTO, em 30 de setembro de 1942."
Jorge
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