quinta-feira, 5 de junho de 2014

Figura - 90 MM - Andrea - Hans-Joachim Marseille


Hans-Joachim Marseille foi um ás da aviação alemã que serviu na Luftwaffe durante a Segunda Guerra Mundial, destacando-se pela bravura nos combates aéreos durante a campanha militar no Norte da África, onde era conhecido pelos seus companheiros de esquadrão pelo apelido de "Estrela da África". Voou num total de 388 missões de combate, tendo nestas abatido 158 aeronaves inimigas.


A figura reproduzida nas fotos é produzida pela Andrea Miniatures, com excelente qualidade, mostrando uma pose do ás junto ao um bombardeiro inglês derrubado por ele, no Norte da África., um Bristol Blenheim.

  

Feita em metal, com poucas peças, a figura traz boas marcações que valorizam a expressão da mesma. Não houve necessidade de cobrir imperfeições com putty.

 
O interior do avião foi incrementado com elementos como fios soltos, mostradores de relógios de controle e os vidros da carlinga feitos à mão. A figura foi pintada e todos os efeitos foram produzidos com tintas Vallejo.


Marseille foi, entre outros tantos elogios, assim qualificado pelo General der Jagdflieger Adolf Galland "...o mais virtuoso, jamais igualado, entre os pilotos de caça da Segunda Guerra Mundial. Suas façanhas eram consideradas inconcebíveis, até então, e ninguém conseguiu superá-las mesmo depois da sua morte.


Sua habilidade de derrubar esquadrilhas inteiras em uma única surtida é a base de sua legenda, que sustenta seu mito. Marseille é ainda cultuado pela maioria dos pilotos de caça da Luftwaffe como sendo o melhor entre os melhores, excelente atirador, piloto acrobático e o qual empregava a melhor tática; a combinação dessas habilidades deu origem ao mais letal piloto de caça de sua época".


A habilidade de Marseille não tem paralelo na historia da aviação militar. A simbiose homem-máquina transformava seu Messerschmitt Bf 109 em um ser único que parecia ter vida própria. Ele se movia com uma graça e precisão que impedia qualquer tipo de fuga por parte dos adversários, ou ao menos que pudessem enfrentá-lo em condições de igualdade.

 
Em uma das missões, após ter tentado contato com o inimigo, o esquadrão de Bf 109s de Marseille tomou o rumo de casa. No caminho de volta, o piloto avisa que tem fumaça entrando em seu cockpit e começa a dificultar sua visibilidade e respiração. Os demais membros da esquadrilha insistem para que ele permaneça em seu avião pelo menos por mais alguns minutos pois ainda estavam sobre o território inimigo. No entanto, a fumaça no interior do cockpit esta agora insuportável e Marseille é forçado a abandonar o  avião.


Sua última transmissão foi: "Eu tenho que sair agora. Não posso suportar mais". Marseille então manobra seu Bf 109 a fim de preparar-se para abandona-lo. Mas o avião entra num mergulho invertido e Marseille então salta de seu Bf 109 avariado. Lamentavelmente, batendo o lado esquerdo de seu peito na cauda do avião, morre instantaneamente sem  qualquer possibilidade de abrir seu pára-quedas.


No local do acidente encontra-se hoje um pequeno monumento em forma de pirâmide construído em sua homenagem. Na lápide, em alemão, italiano e árabe está escrito: "Aqui jaz o Cap. Hans-Joachim Marseille. Tombou INVICTO, em 30 de setembro de 1942."

 


 


Jorge

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